Oi pessoal, tudo bem?
Vocês já ouviram falar de leasing? Hoje vou contar um pouco sobre a nossa experiência.
Quando chegamos aqui em Atlanta, nas primeiras semanas, nos demos conta que seria necessário um carro.
Tudo aqui é distante, não sendo possível fazer a pé.
Existe o MARTA que é o sistema de transporte público, ele engloba metrô e ônibus, porém a rede não é extensa, o que acaba dificultando chegar a alguns lugares.
Para fazer a mudança e nos adaptarmos a cidade, alugamos um MAZDA CX-5 na AVIS Rental Car por um mês.
O Valor pago pelo carro foi de aproximadamente $60,00 por dia, mais como fechávamos por semana, tivemos descontos.
Para alugar um carro aqui, você precisa de uma habilitação válida e um cartão de crédito no seu nome.
Driver License
Assim que recebemos o SSN ( Social Security Number), o Javier já deu entrada na sua Driver License. Ele teve que fazer uma prova teórica sobre as leis trânsitos e uma prova prática, todo processo durou uma semana.
No mesmo dia, após terminar a prova prática, ele já saiu com a habilitação impressa.
Como funciona o Leasing ?
O leasing é como um “aluguel” e sua base é diretamente associada a depreciação do veículo pelo prazo do contrato, ou seja, é o valor que o carro perdeu no tempo em que ele ficou com você, sejam 24 ou 36 meses. O restante do valor é definido em contrato e chamado de “Residual de Leasing”
No nosso caso, quando terminarem as 36 parcelas podemos comprar o carro pagando a diferença do valor ( Residual de Leasing) ou podemos devolver o carro para a concessionária e fazer um novo leasing de um carro zero.
Na hora do contrato você também define o número de milhas que pretende utilizar ao ano e isso irá influenciar no valor da parcela.
Documentos Obrigatórios:
- SSN ( Social Security Number)
- Visa ( No nosso caso o H1-B)
- License Driver (CNH Americana)
- Proof of Residence (Comprovante de Residência)
- Paycheck (Holerite/Contracheque)
- Credit score ( Histórico de crédito)
Visitando as concessionárias
AutoNation Chevrolet
Como o nosso visto é de trabalho ( H1-B) nos recomendaram a Chevrolet, já que eles possuíam um programa especial para o nosso tipo de visto.
Quando chegamos lá, foi nos oferecido um Cruise, a princípio no valor de $330,00 ao mês, sem entrada, durante 30 meses. Além de outros benefícios ao fechar o contrato, como ficar com histórico de crédito positivo; o que é muito bom, quando se acaba de chegar no país e você não possui nenhum histórico.
Deixamos toda a documentação exigida e ficamos no aguardo da aprovação.
Voltamos depois 3 dias e o funcionário nos contou que aquela simulação feita anteriormente não seria possível. Para ser aprovado teríamos que dar $2000,00 de entrada e a parcela passaria para $520,00 durante 30 meses.
Ficamos um pouco desapontados, já que a intenção era não dar entrada e manter uma parcela de aproximadamente $300,00 aos mês.
Visitamos várias outras concessionárias sem sucesso, já que todas exigiam uma valor alto de entrada, tudo isso por que não tínhamos um credit score.
Rick Case Hyundai
Encontramos então, a Rick Case, que é uma concessionaria Hyundai.
Já chegamos lá com toda a documentação e explicamos ao funcionário que o nosso visto era de trabalho, que não tínhamos histórico de crédito e a nossa intenção era não ter que dar entrada.
O mesmo disse que não teria problema e nos ofereceu o Hyundai Elantra, sem entrada, no valor $300,00 durante 36 meses. Gostamos do carro, do atendimento e entregamos toda a documentação para ele.
Para a nossa surpresa ele voltou com o contrato para que o Javier já pudesse assinar e nos comunicou que poderíamos sair dali com carro após terminar de assinar e entregar o número do seguro do carro.
O seguro foi feito no mesmo momento através do telefone, com a empresa Progressive.
Só lembrando que até esse ponto não sabíamos se o acordo seria aprovado ou não.
Ficamos com cara de bobos, olhando um para outro. Como assim? A gente pode sair com o carro agora?! Sério?! E se não for aprovado?!
Isso era o que a gente estava se perguntando naquele momento.
Fizemos todas essas perguntas e ele nos respondeu, que sim, poderiamos sair com o carro e caso não fosse aprovado, era só voltar a concessionária e devolver.
Bom, entregamos o contrato assinado e o número do seguro.
Parecia estar tudo certo, saímos com o carro, uma placa provisória e fomos para casa. Eles disseram que ligariam para dizer se o acordo tinha sido aprovado ou não.
Esperamos durante uma semana e ninguém ainda havia ligado, foi então que resolvemos ligar. O funcionário disse que tinha dado tudo certo e que o boleto deveria chegar em casa.
Confesso que essa foi uma experiência surreal e a única coisa que conseguia pensar era… “Isso nunca aconteceria no Brasil!”.
Esse é o nosso bebê!